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BLOG NeuroSteps

Construindo Pontes: como a podemos apoiar a inclusão escolar de estudantes com TEA?

A inclusão escolar de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um direito assegurado por lei. No entanto, sua implementação real nas escolas continua repleta de desafios, principalmente quando não há suporte técnico adequado às equipes pedagógicas. Nesse cenário, os profissionais de saúde — como psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e médicos — têm um papel fundamental: atuar como mediadores do conhecimento clínico junto ao contexto escolar, ajudando a construir práticas educativas que respeitem as singularidades e potencializem o desenvolvimento do aluno autista. Essa atuação, no entanto, vai muito além de enviar relatórios ou diagnósticos. Envolve diálogo contínuo, trocas construtivas, escuta ativa e a construção de uma linguagem comum entre saúde e educação — algo que nem sempre acontece de forma natural. Muitas escolas sentem-se desamparadas, enquanto profissionais da saúde,

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Famílias no centro do cuidado: como torná-las protagonistas no plano terapêutico

No campo da saúde, ainda é comum enxergar a família como um suporte periférico — um agente que “acompanha”, “leva e busca”, “autoriza procedimentos” — mas raramente como parte ativa e estratégica do processo terapêutico. Essa lógica precisa ser urgentemente transformada, sobretudo quando falamos do cuidado de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Famílias não apenas convivem com a pessoa autista diariamente — elas detêm saberes valiosos, participam de decisões centrais e têm o potencial de ser protagonistas no sucesso (ou no fracasso) do cuidado. Transformar essa compreensão exige que os profissionais da saúde abandonem a ideia de “prescrever” condutas para a família seguir passivamente, e passem a construir planos terapêuticos em parceria real com quem está ao lado do paciente todos os dias. Por que a participação ativa

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