
Construindo Pontes: como a podemos apoiar a inclusão escolar de estudantes com TEA?
A inclusão escolar de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um direito assegurado por lei. No entanto, sua implementação real nas escolas continua repleta de desafios, principalmente quando não há suporte técnico adequado às equipes pedagógicas. Nesse cenário, os profissionais de saúde — como psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e médicos — têm um papel fundamental: atuar como mediadores do conhecimento clínico junto ao contexto escolar, ajudando a construir práticas educativas que respeitem as singularidades e potencializem o desenvolvimento do aluno autista. Essa atuação, no entanto, vai muito além de enviar relatórios ou diagnósticos. Envolve diálogo contínuo, trocas construtivas, escuta ativa e a construção de uma linguagem comum entre saúde e educação — algo que nem sempre acontece de forma natural. Muitas escolas sentem-se desamparadas, enquanto profissionais da saúde,